Canal Viletim entrevista o deputado estadual Helinho Zanatta, pré-candidato a prefeito pelo PSD

O Canal Viletim entrevistou hoje o deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Piracicaba, Helinho Zanatta (PDT). Cordado e sempre disposto a não se expor em atritos com seus adversários, neste encontro ele se arriscou um pouco mais e revelou o potencial de sua verve para o enfrentamento.

Questionado se ele não achava prematura o lançamento de seu nome para disputar a prefeitura, como havia dito o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB) ao Canal Viletim, uma vez que acabou de ser eleito para atuar na Alesp na última eleição ao parlamento estadual, ele se saiu com o seguinte raciocínio para reflexão:

“Se somos novos e não podemos colocar os nossos nomes como opção para o eleitorado piracicabano, o que nos diferencia dele, que já foi prefeito por três mandatos e não conseguiu resolver problemas que ainda perduram na cidade?

Sobre o fato de Alex de Madureira (PL) ter afirmado que terá o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), uma vez que ele também compõe a base do executivo estadual, foi enfático em uma observação:

“Quando o governador Tarcísio se lançou para concorrer ao governo paulista, nós o apoiamos desde o primeiro momento, enquanto Alex apoiava Rodrigo Garcia, do PSDB. E não estamos disputando fotos ao lado do governador, que tem muito mais o que fazer…”

A palavra que predominou na entrevista, várias vezes enfatizada por Helinho, foi ‘diálogo’. Ele entende que muitos problemas da cidade poderiam ser resolvidos com o entendimento mais aprofundado sobre os problemas e uma atuação conjunta das partes envolvidas e não unilateral do governo, o que pode gerar atritos desnecessários e improducentes.

Helinho recordou suas gestões em Charqueada e São Pedro. Disse também que nem sempre administrar uma cidade pequena é mais fácil do que administrar uma cidade grande como Piracicaba. “Aqui temos recursos financeiros e humanos, temos condições próprias para executar projetos que em cidades menores seriam impossíveis sem a ajuda do estado ou do governo federal”. Acompanhe toda a entrevista abaixo: