Junho 30, 2024

Candidata do PT exagera na retórica sobre educação

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Bebel 1

Se considerar a campanha da professora Bebel (PT) para a prefeitura de Piracicaba, a impressão é de que o Estado de São Paulo está com o sistema educacional à beira de um colapso. Ela aproveita a campanha salarial dos professores da rede pública para tentar dar maior visibilidade ao seu nome junto ao eleitorado local. Afirma, sem se constranger, que Tarcísio de Freitas pretende “transformar as escolas regulares em escolas-quartel”, com o projeto de criar algumas escolas cívico-militares.

Bebel 2

Valorização dos professores é uma questão importante. Mas não é possível mais valorizar sem considerar o mérito. Professor que se dedica com afinco merece maior consideração. Claro que são necessários critérios sólidos para este julgamento. Não se iguala professores desiguais. Para considerar mérito, é preciso haver critérios, indicadores de desempenho, etc. Sem uma plataforma adequada, fica complicado e Bebel deveria saber disso.

Bebel 3

Outra distorção de Bebel é sobre a terceirização da gestão de prédios escolares, que serão construídos. Ela diz que isso é privatização da educação. Mas o projeto estadual envolve apenas a gestão do imóvel. A questão pedagógica não sairá do controle dos professores da rede. O intuito, pelo contrário, é tirar da preocupação dos diretores de escolas problemas como infiltração na parede, calha entupida, trinca na estrutura e esgoto transbordando. Parece que faz muito sentido e mais sensato que a barulheira de Bebel.

Bebel 4

Bebel diz também que há uma “plataformização” do ensino, além da velha e cansada tese de que o governo quer “privatizar as escolas”. São teses artificiosas e parecem não surtir efeito em sua posição no ranking eleitoral. Talvez a população ligue pouco para o que ela diz. Não dá para saber ainda se já ficou evidente que seus argumentos são infundados ou se a campanha eleitoral está só começando.

Bebel 5

A Apeoesp participa nesta sexta-feira (21) de ato público unificado “em defesa do funcionalismo estadual”, na avenida Paulista, em frente ao Masp, às 16 horas. A participação dos professores neste ato, afirmam seus organizadores, “é em defesa da educação pública e dos serviços públicos de qualidade e contra os constantes ataques do governador Tarcísio de Freitas e do seu secretário estadual da Educação, Renato Feder”. O quórum parece baixo. Sem diálogo, não há avanços. Esse conflito juvenil só cansa.

Erro técnico

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Redação

Matéria produzida pela equipe do site Viletim.com.br

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