Chikungunya: Saúde confirma terceiro caso importado da doença
O Departamento de Vigilância Epidemiológica (VE-Piracicaba) confirmou hoje (26) o terceiro caso importando de febre chikungunya em Piracicaba. A paciente é do sexo feminino, com faixa etária entre 50 e 59 anos. Ela viajou para Minas Gerais em dezembro do ano passado e voltou a Piracicaba em janeiro, apresentando sintomas da doença. O caso evoluiu para cura.
O primeiro caso confirmado foi em abril, em paciente do sexo masculino, de 30 a 39 anos; o segundo, também do sexo masculino, entre 50 e 59 anos. Ambos tiveram histórico semelhantes, de viagem para Minas Gerais e evoluíram para cura. Em 2023, foram confirmados três casos e nenhum óbito pela doença.
“Este é mais um caso isolado da doença em que o paciente foi infectado fora da cidade, durante viagem, portanto, não é preciso preocupação. Se alguém viajou para alguma região de risco e apresentou sintomas, deve procurar atendimento imediatamente”, enfatizou Marcelo Pinto de Carvalho, ordenador da Secretaria de Saúde.
A doença chikungunya é infecciosa, causada pelo vírus chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela).
Os principais sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer.
A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
