Acompanhe a entrevista com Barjas Negri (PSDB), pré-candidato a prefeito de Piracicaba
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Em entrevista ao site viletim.com.br, o ex-prefeito de Piracicaba e atual pré-candidato a reeleição, Barjas Negri, foi duro com seus adversários políticos e disse ser o único candidato de oposição. Questionado se em um eventual segundo turno ele teria que enfrentar a união dos demais pré-candidatos contra ele, foi enfático. “Eles já estão unidos desde já contra mim. Não precisa chegar ao segundo turno.”
Ex-ministro da Saúde, prefeito de Piracicaba por três vezes, Barjas Negri destacou sua experiência, o fato de gostar muito da cidade e conhecer os problemas da população como fatores fundamentais para uma boa gestão. Em suas palavras, isso faz com que ele tenha mais propriedade para levar a cabo políticas públicas funcionais, sem ficar preso em burocracias. Sem reinventar a roda, pretende assim manter seu estilo pragmático caso seja eleito.
O pré-candidato vê como um desvio de análise a tese de que os médicos da rede pública se desligam do posto de trabalho por questões salariais. Para ele, esse é um problema pontual, que atinge apenas médicos de 40 horas, que ganham mais que o prefeito. “Com os demais isso não acontece. Há formas de enfrentar esse problema, reduzindo a carga horária para 20 ou 30 horas, beneficiando ambas as partes, o profissional e a população atendida pelo SUS”, disse.
Fez críticas duras à atual gestão, por ser composta por secretários sem qualquer afinidade e conhecimento de Piracicaba. Apontou a troca excessiva de nomes para os cargos como um agravante e fator determinante para dificultar a condução de projetos.
Considerou positivo o projeto Piracicaba sem papel, da atual gestão, por trazer a modernidade ao serviço público, mas disse que isso não pode ser motivo para dificultar a vida da população que não tem desenvoltura para resolver seus problemas de forma virtual. Disse também que asfaltar as ruas é importante e, “mas estão sendo asfaltadas ruas que nem precisavam.”
Barjas não considera sua possível eleição como uma reparação histórica. Acha que um dos motivos que o levou à derrota na última eleição foi a pandemia, que exigiu medidas desagradáveis e impopulares. A necessidade de isolamento, por exemplo, facilitou o discurso da oposição contra as regras sanitárias em voga.
Acompanhe a entrevista na íntegra.