Julho 6, 2024

Índice da Cesta Básica em maio ficou estável, com queda de 0,22%

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O Índice de Cesta Básica de Piracicaba (ICB-ESALQ/FEALQ) em maio teve pequena queda de 0,22% em maio, quando comparada ao mês anterior, o que representa uma queda no gasto de R$ 2,72, e sua relativa estabilidade.

O que mais colaborou para a variação dos preços individuais dos produtos foram os alimentos, com redução de 0,57%. O grupo de produtos de limpeza doméstica oscilou – 1,88. Higiene Pessoal, por sua vez, aumentou 4,48%.

No mercado, os valores da cesta básica apresentaram diferença de 31,54%, sendo a mais cara, dentre os estabelecimentos pesquisados, R$ 1.481,23 e a mais barata de R$ 1.126,04.

Com base no salário mínimo vigente, de R$ 1.412,00, o total da cesta representou 88,66% do montante, variação percentual negativa de 0,20%, quando comparado com abril.

O setor de alimentos no mês de maio teve maior representatividade, com 74,22% em relação ao salário mínimo; Limpeza Doméstica, 6,21%, e Higiene Pessoal, 8,23%.

Alimentos

Os produtos alimentícios que tiveram acréscimos de preços mais significativos foram batata (28,28%), leite UHT (8,40%) alho (6,23%) e frango resfriado inteiro (4,17%). As maiores reduções foram linguiça toscana fresca (-13,18%), farinha de trigo (-11,39%), carne de primeira (-7,65%) e biscoito água e sal (-6,86%).

A batata sofreu com as fortes chuvas que atingiram as regiões do Paraná e Sul de Minas resultando em grande perda por parte da produção, já que o produto necessita de um clima mais seco para que sua colheita seja mais proveitosa e sem perdas. A Linguiça Toscana Fresca, teve variação de preço relacionada a um possível movimento de desvalorização do produto à oferta mais representativa da carne suína, principal insumo do embutido, aliada à baixa procura na ponta consumidora no mês de maio.

O principal motivo do aumento do valor do leite UHT foram as cheias no Rio Grande do Sul, que prejudicaram os produtores tanto na logística de distribuição quanto no abastecimento de rações para rebanho, fazendo assim os produtores diminuírem sua produção e, consequentemente, causar uma maior escassez no mercado.

O preço do quilo da carne de primeira teve queda em função do aumento da oferta do animal no período final da safra do boi gordo, em um cenário em que os estoques dos frigoríficos estavam significativamente abastecidos.

Redação

Matéria produzida pela equipe do site Viletim.com.br

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