Como eu disse no artigo de ontem, o mundo não acabou e nem vai acabar. Embora a vitória de Trump tenha sido “acachapante”, como diria o prof. Villa, e muita gente na imprensa americana e também brasileira tenha ficado triste.
Alguns vão até dobrar o Prozac, para tomar fôlego, porque o mundo de repente virou um lugar muito frio e sombrio, sem um democrata na Casa Branca.
Já bastava a esquerda não ter conseguido nem metade, nem um terço, das prefeituras do Brasil. Só falta agora um presidente de direita, conservador, reacionário, negacionista, ser eleito em 2026. Pior que isso só o Bolsonaro se tornar elegível de novo e voltar ao palco.
Um grito ficou entalado na garganta dos abnegados que cobriam a eleição americana. A alegria de apresentar a notícia da eleição da primeira presidente, mulher e negra, do maior país capitalista do mundo, voltou para o armário da decepção.
A cara triste dos apresentadores da Globonews diz tudo.