Uma brincadeira em preto e branco para woke
É pura provocação para ver se eles mudam de tom
Quer torturar um esquerdista woke é pintar o preto de cinza. Ele entra em colapso nervoso diante da cena, se agrupa com outros da sua espécie para se proteger. Em grupo, torna-se raivoso e agressivo, mesmo que sozinho seja tão dócil.
A mistura é inconcebível nesse universo de Marilenas Chauis, quero dizer, de wokes. Eles vão logo denunciar a defesa do tom de cinza como uma “ação conservadora e nazista”, como um golpe do branco contra o preto, sem qualquer possibilidade para o meio tom.
Em um mundo preto e branco, no entanto, as chauis vivem serenas e soberanas, pois sabem exatamente o lado do tabuleiro em que imaginam estar.
Neste caso, o mundo torna-se simples para o woke, porque é o mundo que ele entende. A realidade não existe para esse tipo de ser polarizado.
A vida de um woke está sempre a lhe cobrar ação. E ele reage de cabeça, fazendo sempre a mesma coisa, com a criatividade que lhe é peculiar, em um ambiente sem nuances.
Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda serão eternamente a porta aberta para um mundo que eles abominam. Por isso, de Brasil eles entendem pouco. Por isso, fazem tanto barulho. Porque o Brasil não cabe em sua paleta de duas cores, preto e branco, e contra isso, reagem, denunciando os defensores dos tons de cinza, como se fossem brancos nazistas.
Quer matar um woke? Pinte de branco o cinza. Vai surtar novamente, porque um cinza jamais poderia ser branco, porque é preto para ele. A cor branca é exclusiva dos seus inimigos.
Mas um woke pode ser branco? Silêncio. Não o coloque em contradição, porque ele muda de cor só de pensar nisso. A cor torna-se uma questão de consciência, e a consciência é uma exclusividade woke de ser.
Não espere jamais ganhar jogo de xadrez de woke, porque você será sempre um inimigo natural de uma única perspectiva possível.