ESPETINHOS DO XIKINHO – Uma cutucada na sua zona de conforto virtual

A venda de espetinhos virtuais ganha cada vez mais espaço nas mídias sociais. Mas que raios duplos de vigarice é essa história?

Trata-se de uma nova modalidade de entretenimento online, inventada pelo professor MANKIND DE ASSIS, especialista em frivolidades humanas e PHD no Serviço Mundial de Aprendizagem Artificial do M.AI.T (Ohio-USA).

O professor afirma que é possível usar esta nova ferramenta à maneira dos espetinhos tradicionais de churrasco, como servir acompanhamentos de gifs personalizados, prints temperados, marinadas de likes, cortes diferenciados daqueles encontrados nos podcasts da Rede vizinha e provocar deliciosas espetadinhas (ops!) “cutucadas facebookianas”, além de conquistar a simpatia ou a monetização dos internéticos adictos, tirando-os da sua zona de conforto virtual.

Como exemplos temos desde os antigos programas de fofocas das tardes televisivas (que continuam há décadas no ar) até os modernos tiktokers, que hoje atingem os mais altos níveis de TDH, nos smartphones dos pubescentes desavisados. O que não quer dizer que este empreendedor virtual não possa se diferenciar da concorrência (com suas espetadas online) que permitam até mesmo fazer economia no seu pacote de dados.

As fofocas analógicas antigas e comuns aparecem hoje em dia nas plataformas de streaming, na rua, pontos comerciais, outdoors nas esquinas ou saídas de faculdades. Porém, virar referência entre essa concorrência anarco-egocentrista não exige quase nada de ficção holística na hora de montar o seu cardápio de espetadas online e entrar para o mundo das subcelebridades como Léo Lobo, Leão Dias, Clara Lee, Amancio Beltrão, figuras animadas que são referência neste tipo de conteúdo vazio mas de formas exuberantes.

Um bom acompanhamento para os espetinhos virtuais também é necessário. O consultor Mankind de Assis, por exemplo, lembra que existem farofas saborosíssimas, especialmente a “Farofa da GKay”, mas que, principalmente no caso dessa farofa, é possível colocar um tempero trágico/pessoal e correr o risco de ganhar muitos deslikes dos friendzones.

E cancelar virou o verbo mais potente nas mídias sociais, nestes tempos de deslike instantâneo. Se você fizer algo questionável, pode até ser cancelado pelos amigos. Se for artista, politico, ou influencer digital famoso o cancelamento acontece em massa! Os tão valiosos seguidores de um influenciador podem sumir num piscar de mouse, como forma de call off.

O que Mankind de Assis faz: ele escreve explicando, linkando o post anterior, dando desculpas esfarrapadas sobre o motivo de escrever de tudo um pouco e não ser especialista de nada. E ter que mudar de opinião toda vez que seu conteúdo está perto de levar um strike na sua plataforma.

O perdão tem que ser antididático. Não adianta ficar ofendido por in-voluir. Apagar é uma tentativa de manter a imperfeição intacta e apenas mostrar desconstrangimento de enfrentar a irresponsabilidade, com ou sem fake news. Porque quem fica parado não é Webpost(e).

E nessa praga nonsense do fascínio magnético da mídia social, às vezes somos cancelados somente por defender um país melhor. Mas quando recebemos uma notificação, uma curtida nas redes sociais, isso pode estimular a liberação de dopamina em nosso cérebro. Mas não confunda Dopamina com Dopar a Mina. Isso pode ser considerado Webbullying. Prefira sempre a interação Face a Face, contrariando o Geek Zuckeberg. Então, qual será a VPN gratuita que apagará o rastro do seu Spam Motivacional na Deep Web?

Este texto foi escrito com a ajuda do meu ultrapassado Notebook Semp Toshiba Infinity e do moderníssimo Chat G.P.T.Q.I.A (menos) – THAT’S ALL FOLKS!