Maio 19, 2024

Società estende tapete para as novas gerações de descendentes de italianos em campanha de sócios

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Legenda da foto: Leandro Furlan, Balu Guidotti, Mariana Dedini, Sérgio Forti, Pedro V. Ometto Maurano, Márcia Pompeu, Paulo Roberto Checoli, Juliano Meneghel Dorizotto, Padre Douglas Verdi, Palmiro Romani, Leandro Sabadin e Fauzer Guarnieri

Todo movimento social para ser expressivo e convincente precisa da adesão de pessoa e de um motivo nobre que o justifique. Se o fator para impulsionar a conquista de novos associados para a Società Italiana di Mutuo Soccorso for o entusiasmo e a premência da iniciativa, o passo fundamental está dado. Se for considerada a nobreza do motivo, não há limites para o que virá.

A nova diretoria da entidade está em um momento propício para tornar a italianidade uma onda contagiante em Piracicaba. Há uma perspectiva tão positiva que supera qualquer obstáculo. Evidentemente que, para ter avanços nessa empreitada, o movimento precisará da adesão dos descendentes de italiano, que hoje representam mais de 50% da população local.

Juliano Meneghel Dorizotto, presidente da entidade, observa que há um acontecimento simbólico da campanha em andamento. “Bruno Zanotta, tataraneto de Carlo Zanotta, fundador da Società em Piracicaba, não só abraçou a causa como decidiu participar da nova diretoria. Isso não apenas nos alegra muito como nos dá uma perspectiva bem otimista sobre sucesso do nosso plano”, enfatizou.

“Por isso buscamos o diálogo com as novas gerações. Seus representantes precisam se ver nesse processo histórico como beneficiários de uma longa e árdua luta de construção de identidade, sem a qual não estaríamos aqui hoje, e a qual precisamos perpetuar. Esta identidade, simbolicamente falando, é representada pela Sociedade Italiana di Mutuo Soccorso”, desenvolve Meneghel Dorizotto.

Com o objetivo de tornar Piracicaba um exemplo cultural bem-sucedido, no quesito resgate da italianidade, o primeiro clamor, portanto, é para que os descendentes de italiano se sensibilizem e busquem informações sobre o que está acontecendo e dos benefícios de se engajar nesse movimento, associando-se à entidade de fato. “Financeiramente, o impacto é muito baixo. Culturalmente, o benefício é muito alto. Socialmente, o que podemos alcançar, é imensurável”, pondera Dorizotto.

O ânimo que move o movimento está relacionado também aos 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, comemorada este ano. Em Piracicaba estão previstos vários acontecimentos, como a criação de um memorial do imigrante, o lançamento do selo referente aos 120 anos do teatro italiano, que é um dos mais importantes do país e está lá na sede da Società, além de vários eventos festivos.

Dorizotto reforça assim a importância de um projeto como este ganhar força. “Porque temos de restaurar o prédio que fica na rua Dom Pedro I, 781. Ele é o nosso marco. Um símbolo da nossa história. Temos um estudo bem definido para isso, que pode ser custeado via Proac, com recursos do ICMS. É outra questão que não envolve mão no bolso. Basta apenas o direcionamento de 3% do ICMS devido ao projeto. Nesse sentido, estamos falando do setor empresarial, fortemente representada por descendentes de italianos em Piracicaba.”

Questionado sobre metas nessa campanha para conquistar novos sócios, Dorizotto é só otimismo. “Vamos pensar com objetividade. Se temos em nossa microrregião 5.000 descendentes de italiano com direito a voto para eleger parlamentares ítalo-brasileiros, podemos supor que sensibilizemos inicialmente 10% desse público, o que representam 500 novos associados. Por isso não penso em números. Penso sim em algo mais forte, como a italianidade, o senso de dever, o respeito aos nossos antepassados, o desejo de perpetuar uma história monumental. Isso sim nos entusiasma e nos faz crer que esse movimento obterá um êxito sem precedente”, conclui.

Para ficar sócio
Para ficar sócio da Società basta preencher uma ficha e pagar R$ 120 anuais. O valor faz referência aos 120 anos do teatro italiano, cuja data de construção também será enaltecida este ano. “São R$ 10 por mês, o que não quer dizer praticamente nada em termos monetários, mas tem um peso gigante em nossa missão, de sairmos de uma situação inercial para uma nova realidade, de ações e muitos acontecimentos”, diz o presidente da entidade.

Equipe

Matéria produzida pela equipe do site Viletim.com.br

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