Educação e saúde; um acerto e um erro. Será?

Bebel 1

Foi só o governador Tarcísio de Freitas apresentar seu plano de PPP para a Educação, conforme matéria do site viletim.com.br, que a artilharia da deputada estadual Professora Bebel (PT) entrou em ação. Enquanto o governo fala em construção e gestão de prédios, sem qualquer envolvimento com a questão pedagógica, a petista já chama o projeto de “privatização das escolas estaduais”. Bobagem.

Bebel 2

A petista aciona automaticamente seus clichês ideológicos a fim de causar. “O governador do Estado quer tratar a educação da nossa infância e da nossa juventude da mesma forma como se trata a exploração das margens de uma rodovia ou outra parceria público-privada qualquer.” Outra bobagem.

Bebel 3

Claro que é importante questionar para entender e até propor ajustes em um projeto dessa envergadura, mas não é honesto julgar e condenar sem sequer analisar melhor o que está sendo proposto. A assessoria da deputada esbanja ilações fora do contexto. A PPP proposta é somente para a parte física, construção e gestão da parte física.

Bebel 4

Evidentemente o Estado terá bons argumentos para ela, como por exemplo, que a PPP vai aliviar o trabalho dos diretores com coisas menores, como infiltrações, goteiras, deteriorações estruturais, enfim, manutenção diversas, que nada acrescentam na formação de um aluno e rouba todo tempo da equipe diretiva. Ou seja, o projeto parece um avanço. Um avanço educacional, se o foco for exatamente a melhoria do ensino.

PPP Piracicabana 1

Sob a mira do vereador Cássio Luiz, o Fala Pira (PL), a gestão das UPAs Vila Cristina e Vila Sônia é alvejada diariamente. Segundo o parlamentar, a tal PPP da Saúde local foi erro estratégico do atual governo Luciano Almeida e está comprometendo profundamente a qualidade do atendimento público para urgência e emergência em Piracicaba. Fala Pira levou inclusive ao Ministério Público suas reclamações sobre as duas unidades.

PPP Piracicabana2

A mesma crítica de Cássio Luiz é feita por Paulo Campos (Podemos), que demarca inclusive uma fatalidade para enfatizar sua opinião contra a PPP: a morte da criança que foi picada por escorpião. Ela recebeu atendimento na UPA Vila Cristina, referência para soro antiescorpiônico, mas sequer tomou o antídoto, por falha de profissionais de saúde da unidade, que estavam despreparados para tal gravidade.