Factoide político e falta de sensibilidade

Barjas 1

É fundamental a atenção para alguns fatos que marcaram a imprensa local esta semana. O primeiro é a informação, não se sabe se verdadeira ou não, da ida de Edvaldo Brito, presidente do Avante, ao STF para questionar a participação de Barjas no processo eleitoral. Trata-se simplesmente de um factoide jurídico para tentar desgastar o tucano, que é pré-candidato a prefeito. A ação jurídica insensata pode ser um tiro no pé.

Barjas 2

Esta ideia, de criar factoides jurídicos para desgastar Barjas Negri é um recurso tosco que já aconteceu na última eleição e não há mais espaço para tanta ‘esperteza’. Seria um repeteco, desta vez comandado pelo faz de tudo de Luciano Almeida (PP), que está, no momento, em último lugar nas pesquisas, segundo o Instituto Paraná Pesquisas.

Barjas 3

Não significa aqui defender Barjas Negri, ele já é bem grandinho, mas alertar para o jogo sujo que se opera nos bastidores e dar algum gás para quem não tem argumento. Vai ser somente aquela falação para botar insegurança no processo. As eleições estão apenas começando e há muitos candidatos qualificados que podem surpreender até a reta final. Por isso as campanhas precisam ter transparência e serem limpas. Isso que o eleitor deve exigir do seu candidato e que ganhe o melhor.

Santa Rita

Deu o que falar o corte em série das árvores do bairro Santa Rita, na manhã de ontem (4). Foi uma atitude estúpida do governo e que tira voto de Luciano Almeida. Ninguém conversou antes com a comunidade. Ninguém explicou antes o que se pretendia fazer. Chegaram, ligaram as motosserras e pronto. O meio ambiente se tornou um tema sensível para a população e não pode ser tratado com essa brutalidade, mesmo que as árvores precisassem ser suprimidas.

Segurança Pública

O caso dos policiais agressivos no bairro Cantagalo ganhou uma dimensão inesperada. A corporação até que tentou abafar, mas ficou evidente que a ação passou dos limites e que os profissionais de segurança agiram barbaramente. Basta saber agora o que a Segurança Pública estadual vai fazer. O que não dá é deixar como está para ver como é que fica.