Maio 12, 2024

Piracicaba registra queda de 10% na geração de emprego em fevereiro

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O motivo de Piracicaba não ter acompanhado o movimento nacional e estadual de geração de emprego em fevereiro é a questão central

oram gerados 306.111 postos de trabalho formais no Brasil em fevereiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apresentados na quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No mesmo período, o Estado de São Paulo liderou o ranking das 24 unidades da Federação com 101.163 novos postos com carteira assinada, de acordo com a fonte federal, o que corresponde a aproximadamente 1/3 de todo emprego gerado no país.

Ainda em fevereiro, Piracicaba teve um saldo positivo de 1.132 vagas, correspondente a pouco mais de 1% do que foi gerado em todo o Estado, composto por 645 municípios.

Em janeiro deste ano, o Brasil gerou apenas 168.503 vagas, de acordo com o MTE. Inclusive, deve ter havido um ajuste por parte do governo Lula, que chegou a noticiar a geração de 180.395 novos empregos no primeiro mês deste ano.

São Paulo foi responsável por 38.499 novas vagas no primeiro mês de 2024, de acordo com o órgão federal. O resultado equivale a 22,8% do total gerado pelas 24 unidades da Federação.

No mesmo mês de janeiro, Piracicaba criou 1.245 novos postos de trabalho, equivalente a 3,2% dos empregos formais gerados em todo o Estado no período.

Em termos comparativos, portanto, Piracicaba, de janeiro a fevereiro, não acompanhou o crescimento na geração de empregos, como o ocorrido no país e no próprio Estado de São Paulo, onde praticamente dobraram as vagas criadas de um mês para o outro.

Em Piracicaba, inclusive, houve uma queda expressiva de quase 10%, passando de 1.245 para 1.132.

Esta análise comparativa demonstra a necessidade de se observar os números com olhar crítico e não apenas para extrair deles informações favoráveis a este ou àquele governo. O motivo de Piracicaba não ter acompanhado o movimento nacional e estadual de geração de emprego em fevereiro é a questão central e que precisa ser respondida.

Romualdo Cruz Filho

Jornalista e, à moda antiga, leitor de livros de papel

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